A Polícia Civil informou que os valores foram repassados à empresa importadora, mas uma terceira empresa, que estaria envolvida no processo de importação, após receber os valores, teria “sumido do mapa”. Os proprietários não estariam respondendo às tentativas de contato.
A delegada Thais Regina Zanatta, que conduz a investigação, relatou que apenas parte dos remédios foi entregue à família. Entretanto, após a denúncia, surgiu a suspeita de que a medicação entregue, que não possui selo da Anvisa, possa ser falsificada ou até mesmo um placebo, comprometendo o tratamento e a saúde de Yasmin.
“Estamos investigando desde as empresas até os advogados que ingressaram com essa ação e estavam envolvidos no caso. Todos são suspeitos nesse momento”, afirmou a delegada.
Se as alegações forem comprovadas, os investigados poderão responder pelos crimes de desvio de verba pública, estelionato e até mesmo homicídio, caso algo mais grave venha a ocorrer em decorrência da ausência da medicação.
A investigação corre em total sigilo, e a Polícia Civil está tomando as medidas cabíveis para bloquear os bens e chegar até os criminosos. A delegada Zanatta também informou que há a possibilidade de haver mais vítimas, caso outras famílias tenham recebido medicamentos falsos.
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